É madrugada, no céu a lua turvada assiste
Um homem cansado, abatido e triste
Que lentamente anda a procura de ajuda. Uma figura muda
Mão no peito como se carregasse uma dor , procura o doutor.
Um pouco de indecisão, mas sua trêmula mão
Bate naquela porta. Uma duas três... pouco importa
A porta se abre lentamente, e um velho calmamente...
Em que posso atende-lo? Pergunta com zelo .
É tanto tormento, doutor, que já não agüento.
Olhos úmidos. A garganta prende a fala e ele se cala.
Entre amigo, conte-me o que há contigo.
Enquanto pega os aparelhos observa de esguelhos
Aquela figura abatida, quem sabe até pela vida.
Tire a camisa, diga 33. Você é meu primeiro cliente do mês.
Enche o pulmão, aperte a mão... Bom seu coração !
Sua pressão normal, não vejo nada de mal.
Afinal amigo, em que precisa de mim ?
Doutor, meu peito arde como fogo , minha vida esta em jogo
Me sinto sem forças, cabeça tonteia, a perna bambeia
Me ajuda doutor, um remédio por favor.
Mas como te medicar se o diagnóstico não posso dar.
Qualquer coisa servia que me tirasse esta agonia.
Chore amigo, este é um remédio pro tédio.
Perdeste da vida o gosto? Porque este desgosto?
Amor doutor, amor profundo, amor doutor!
Paixão acaba em desilusão. Amor não rói, apenas constrói.
Procure alegria, em breve vira outro dia.
Aproveite vá a praça e junto com o povo ache graça
Do novo palhaço que aqui chegou e tudo mudou.
Todos estão contentes, e já nem ficam doentes.
Este homem que tanto gargalha, tanta alegria espalha
Que curará sua ferida, dando nova cor a sua vida
De mim o palhaço tirou cliente, mas fico contente
Pois, quando a tristeza vem vindo, corro pra praça
E de lá volto sorrindo.
Escuta o que ele diz, ficará feliz.
Velho, moço, criança sai de lá com dor na pança
De tanto que ri, brinca e dança.
Troque a tristeza que atrapalha pela beleza que ele espalha
Troque seu drama pelo amor que ele derrama.
As lágrimas agora, desciam pelo seu rosto.
Já não conseguia esconder o desgosto.
Não posso doutor... não posso.
Estou na praça todo o dia mas já não sinto alegria.
Assisto o povo dar risadas pedindo mais e mais piadas.
Escuto o povo gritando... minha tristeza morreu!!!
Ah, doutor não posso,
porque aquele palhaço
Sou eu
sexta-feira, 30 de abril de 2010
a historia de um palhaço
Quando um sorriso pousa em faces rosas, Dessas crianças vivas, buliçosas, Por cambalhota que um palhaço deu… Ninguém percebe o mundo gira em volta… É paga a um coração que sem revolta, Aceitou as linhas que a sina escreveu.
Porque detrás do riso de um palhaço, Sempre se esconde um grande pedaço, Da frustração que a vida lhe ofertou. Jamais alguém consegue fazer rir, Se não tiver um pranto a digerir, Do sonho lindo que alguém lhe roubou.
Certo dia perguntei para um palhaço, Qual razão destinava àquele traço, No seu destino que era ser doutor. Ele me disse: – Queres escutar? – Senta-te e espera que vou lhe contar, A minha história sem nenhum louvor.
Nesse momento seu riso morreu, Homem de fé tornou-se mero ateu, Nos bastidores do seu coração… Eu poderia até jurar que vi, Pranto que não correu mas eu senti. Porém pode ter sido só impressão…
De cabeça baixa, ele foi murmurando…
“Eu tenho uma alegria nesta vida, Que não me deixa vê-la combalida, E ninguém sabe quanto eu dou valor. Eu muito me realizo no que faço, E tenho orgulho de ser um palhaço, Nesse trabalho eu ponho muito amor.
Já fiz de quase tudo nesse mundo… Mas ao cair no poço fui bem fundo, E até pensei não mais me refazer. Como o navio naufraga em alto mar, E vê rato por rato mergulhar, Eu vi perto de mim acontecer.
Amigo que era como meu irmão, Que eu precisava tanto aquela mão… Vi Pilatos tomar o seu lugar. No começo busquei muito a razão, Porque se rebelava o coração, Mas no fim foi preciso acreditar.
Minha casa repleta de banquetes, Sempre cheia, velhos, moços e pivetes, De repente ficou triste e vazia… Na rua ninguém me cumprimentava, E nos lugares por onde eu passava, Todo mundo ao me ver, se constrangia.
Sem aquele ruído de encher taça, A churrasqueira com carne e fumaça, Amigos e parentes debandaram. Ninguém gosta de estar com perdedor, Muito menos saber sua grande dor, Apenas os credores me ficaram…
Eu tinha duas grandes opções, Para cada uma delas, mil razões, Precisei pensar um pouco e escolher… Na primeira o horizonte me acenava, O mundo é grande e a sorte me esperava. Minha segunda escolha era morrer…
Como creio mais na vida que na morte, Tem um único Dono a minha sorte, Naquela madrugada eu fui embora… Ninguém sequer pensou me procurar, Não deixei nenhuma conta a pagar, Razão pela qual a saudade aflora…
Muitos caminhos no mundo eu trilhei, Colhi de tudo nas voltas que dei, Mas algum traço, fiz errado eu creio… Porque num dia triste de verão, Eu vi sangrar tão fundo o coração… Partindo sem recurso bem ao meio.
Vou te poupar, mulher, desse pedaço… Foi simplesmente adeus sem um abraço, Porém já está no céu quem me deixou… E novamente tive as opções… Que debruçaram sobre as ilusões: – Chorar ou rir foi só o que me sobrou.
Confesso que chorei, não me envergonho, Tem vez que o mundo fica tão medonho! Graças a Deus alguém me levantou… O ser de luz do qual fui responsável, Por sua vida no mundo, tão louvável! Depois vi que a procela se acalmou…
E por amar a vida tanto assim, Fiz a promessa de mim para mim: – Que quando fazer rir, eu não puder, Em tempo algum jamais faça chorar! E se para cumprir, eu precisar, Palhaço, com orgulho, eu iria ser!”
Tere Penhabe
Porque detrás do riso de um palhaço, Sempre se esconde um grande pedaço, Da frustração que a vida lhe ofertou. Jamais alguém consegue fazer rir, Se não tiver um pranto a digerir, Do sonho lindo que alguém lhe roubou.
Certo dia perguntei para um palhaço, Qual razão destinava àquele traço, No seu destino que era ser doutor. Ele me disse: – Queres escutar? – Senta-te e espera que vou lhe contar, A minha história sem nenhum louvor.
Nesse momento seu riso morreu, Homem de fé tornou-se mero ateu, Nos bastidores do seu coração… Eu poderia até jurar que vi, Pranto que não correu mas eu senti. Porém pode ter sido só impressão…
De cabeça baixa, ele foi murmurando…
“Eu tenho uma alegria nesta vida, Que não me deixa vê-la combalida, E ninguém sabe quanto eu dou valor. Eu muito me realizo no que faço, E tenho orgulho de ser um palhaço, Nesse trabalho eu ponho muito amor.
Já fiz de quase tudo nesse mundo… Mas ao cair no poço fui bem fundo, E até pensei não mais me refazer. Como o navio naufraga em alto mar, E vê rato por rato mergulhar, Eu vi perto de mim acontecer.
Amigo que era como meu irmão, Que eu precisava tanto aquela mão… Vi Pilatos tomar o seu lugar. No começo busquei muito a razão, Porque se rebelava o coração, Mas no fim foi preciso acreditar.
Minha casa repleta de banquetes, Sempre cheia, velhos, moços e pivetes, De repente ficou triste e vazia… Na rua ninguém me cumprimentava, E nos lugares por onde eu passava, Todo mundo ao me ver, se constrangia.
Sem aquele ruído de encher taça, A churrasqueira com carne e fumaça, Amigos e parentes debandaram. Ninguém gosta de estar com perdedor, Muito menos saber sua grande dor, Apenas os credores me ficaram…
Eu tinha duas grandes opções, Para cada uma delas, mil razões, Precisei pensar um pouco e escolher… Na primeira o horizonte me acenava, O mundo é grande e a sorte me esperava. Minha segunda escolha era morrer…
Como creio mais na vida que na morte, Tem um único Dono a minha sorte, Naquela madrugada eu fui embora… Ninguém sequer pensou me procurar, Não deixei nenhuma conta a pagar, Razão pela qual a saudade aflora…
Muitos caminhos no mundo eu trilhei, Colhi de tudo nas voltas que dei, Mas algum traço, fiz errado eu creio… Porque num dia triste de verão, Eu vi sangrar tão fundo o coração… Partindo sem recurso bem ao meio.
Vou te poupar, mulher, desse pedaço… Foi simplesmente adeus sem um abraço, Porém já está no céu quem me deixou… E novamente tive as opções… Que debruçaram sobre as ilusões: – Chorar ou rir foi só o que me sobrou.
Confesso que chorei, não me envergonho, Tem vez que o mundo fica tão medonho! Graças a Deus alguém me levantou… O ser de luz do qual fui responsável, Por sua vida no mundo, tão louvável! Depois vi que a procela se acalmou…
E por amar a vida tanto assim, Fiz a promessa de mim para mim: – Que quando fazer rir, eu não puder, Em tempo algum jamais faça chorar! E se para cumprir, eu precisar, Palhaço, com orgulho, eu iria ser!”
Tere Penhabe

♫ Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz ♪
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Tudo nessa vida é merecimento [...] O que a brisa leva, volta com o vento ♪
Essência - Com o tempo, os conceitos mudam...os sonhos mudam...os planos mudam...a vida muda...Mas não se mudam princípios e valores...MUDEI E CONTINUO IGUAL...Assim é o ser humano: tão coerente em suas contradições... (Jacky Correia)
O que você é ??

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.
Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância quevocê recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo quefoi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancoulágrimas, você é o que você chora.
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas paraajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezopelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.
Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.
Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê. (Martha Medeiros)
Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância quevocê recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo quefoi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancoulágrimas, você é o que você chora.
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas paraajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezopelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.
Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê. (Martha Medeiros)
terça-feira, 20 de abril de 2010
Uma das coisas mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias(os) namoradas(os), vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo !Charles Chaplin

Eu Aprendi

EU APRENDI ...... que posso usar meu charme por apenas 15 minutos; depois disso, preciso saber do que estou falando;... que posso fazer algo em um minuto e ter que responder porisso o resto da vida;... que, por mais que você corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos de nosso caminho.
EU APRENDI ...... que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência;... que posso ir além dos limites que eu próprio me coloquei;... que eu preciso escolher entre controlar meu pensamento ou ser controlado por ele.
EU APRENDI ......que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;... que perdoar exige muita prática;... que há muita gente que gosta de mim, mas que não consegue expressar isso.
EU APRENDI ...... que, nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar minha vida; que eu posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel;... que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis.Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.
EU APRENDI ...... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e eu tenho que me acostumar com isso;...que não é o bastante ser perdoado pelos outros; eu preciso me perdoar primeiro;... que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
EU APRENDI ...... que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu fiz quando adulto;... que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver;... que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem.E quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.
EU APRENDI ...... que, por mais que eu queira proteger meus filhos, eles vão se machucar e eu também serei machucado, isso faz parte da vida;... que minha existência pode mudar para sempre em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes;... que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
EU APRENDI ...... que a palavra "amor" perde o seu sentido, quando usada sem critério;... que certas pessoas vão embora de qualquer maneira;... que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.
Se aprendessemos algumas coisas, tudo seria mais fácil...certas coisas realmente eu já aprendi...outras...ainda não, mas...estou tentando...o que vale é a intenção...(WILLIAM SHAKESPEARE)
sábado, 3 de abril de 2010

( E eu não descobri que estou grávida NÃO)
Mas tive a oportunidade, de hoje ouvir o relato de uma
Mas tive a oportunidade, de hoje ouvir o relato de uma
mãe. Esta dizia que apos ter tido filho, não conseguia mais
emagrecer, que não era gorda daquela forma. Que seu cabelo
torno-se mais fino, a unha mais fraca e que seu pé havia aumentado
de 36.. pra 37! E depois de dizer tudo isso... finalizou com a seguinte frase:
Hoje sou feia, mas coloquei no mundo UM HOMEM BONITO! *-*'
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