E o que resta no fim de toda essência é o rastro do aroma incolor de um sentimento negado à mercê dos tempos.
A nostalgia de um passado pouco remoto, onde a vida era o mesmo que flor, e flor levava nome de amor.
E temo que para toda flor exista o tempo, que mata, que cura, que revive um determinado fim.
E, no fim, aos mortais restam apenas pétalas secas, com a idealização de um verão passado, onde os poetas vivem eternamente felizes com seus jardins de flores.
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".