Finalmente parei pra escrever, só aqui eu consigo ser eu de verdade, aqui eu sou transparente, não tenho vergonha de me mostrar, nem receio das minhas dúvidas. Aqui eu paro, respiro e escrevo tudo aquilo que meu coração manda, as ideias por vezes desorganizadas, se organizam quando uma unica sensação se enaltece: o alívio! Aliviada por tá aqui escrevendo.. porque quando eu escrevo eu tiro o peso do meu coração através dos meus dedos e deposito aqui todas as emoções. Principalmente aquelas que me despertam bons sentimentos, me fazem rir, me inspiram, me tocam, mexem comigo e... me perturbam.
O que mais me perturba nesse momento... é um sentimento. Um Dejavu. Uma sensação de que estou depositando todas as fichinhas numa história que talvez não dê em nada. E isso tá ficando sério demais.
Tudo começou assimmm....
(kkkkkkkkkkk)
Eu invento de ir para uma festa na companhia de um "ex-love" de uma amiga. Isso significa duas coisas: a primeira que eu não ia ficar com ele. A segunda que eu não ia ficar com mais ninguém porque estava com ele. Complexo? Vou explicar... Eu não ia ficar com ele, porque ele e minha amiga tinham vivido uma historinha e não tinha sentido ficar por ficar com alguém que eu não tinha nem história, nem futuro. E não dava pra ficar com mais ninguém porque eu fui com ele. E deixar ele sozinho pra ficar com outrem é fuleiragem e ALEM DISSO.. a intenção da festa era muito mais curtir a banda do que realmente me agarrar.
No entanto.. existem certos instintos que não se controlam... por exemplo: Foi inevitável não olhar pra aquele cara de preto na mesa ao lado. Principalmente depois que ficou perceptível que o olhar era reciproco. Tão reciproco que não bastava olhar, foi necessário brindar, conversar, dançar, até "agarrar"... Só não beijar. Talvez se minha companhia tivesse demorado mais cinco minutinhos no banheiro (Rss) O engraçado era que se eu ficasse com outro, tinha a sensação de está traindo ele e ficar com ele eu traia ela, mais tem um detalhe: eu não estaria traindo ninguém. Alias, estaria me traindo. Traindo minhas convicções. E sendo infiel a quem eu não devia fidelidade. Não dava pra ser simples. Porque nada comigo é simples, por mais simples que seja. Eu complico, prolongo, estendo, busco, interpreto, mirabolo, tenho certezas, morro de dúvidas, e... insisto. Ou desisto?
Não. Eu não desisto. Eu digo que vou deixar pra lá e... faço exatamente o que eu já ia fazer. Mais por algum motivo dessa vez eu não insistir. Ainda fui no face de uma amiga para vê se eu encontrava ele... mais eu não sabia nada, nem o nome, nem referencias... bom deixei pra lá. Mais AINDA BEM que ele não deixou. Ele podia ter visto a marcação da minha foto e ter deixado pra lá. Mais ele me adicionou. E não bastava ter me adicionado, ainda puxou conversa! E claro... chamou a minha atenção. Do face passamos para o whatsapp e daí ele virou uma companhia constante, sobretudo das madrugadas. Não faltou assunto, em poucos dias a conversa fluía como velhos conhecidos, o que permitia até algumas brincadeiras, como chama-lo de "bebê" por ser um ano mais novo do que eu. O que possivelmente seria apenas mais um contato para uma futura balada virou algo que eu não consigo definir ao certo, mais com certeza não é só isso.
Nem 380 km, nem uma viagem para Natal, nem a falta de internet nos afastou... kkkk. Quando o reloginho do whats não carregava eu tinha uma grata surpresa de receber um sms. E virou um bom hábito me acordar e responder suas mensagens, assim como ir dormir conversando com ele. Hoje eu sei de algumas coisas sobre sua vida, sua história e seu passado. Manias, costumes, qualidades, defeitos e até horários. Sei quando o celular descarrega ou quando ele está no sítio. Sei que eu me envolvi. Nem eu, nem ele esperava que essa aproximação fosse acontecer. Depois daquele brinde, eu nunca imaginei que hoje eu estaria aqui falando sobre isso e sobre tudo que isso tá significando pra mim. Ele diz que ´"o destino tem dessas coisas". E quando me perguntou se valia a pena eu disse: pra mim nunca deixou de valer. Eu me apaixonei pelos seus defeitos. O que me perturba é saber que a paixão é passageira. E com ele eu gostaria de permanecer.
Porque o que mais me preocupava era encontrar no meio da multidão alguém que ao invés de voar comigo, cortasse minhas asas. Mais ele me dá a impressão de está sempre em voe livre, se jogando em precipícios e rezando pro chão nunca chegar. E é essa incerteza que me aprisiona. Depois que eu me libertei de uma mão, eu sempre tive todos na minha mão. Manipulava e manipulo conforme meu interesse e vontade. Guardando uns no armário, empurrando outros com a barriga. Dando chance e dispensando conforme minha vontade. Mais agora eu sinto que é diferente, e o diferente me perturba. O receio de depender da vontade dele, não me deixa a vontade. Porque por mim eu queria tudo. Queria um beijo, um abraço, um amigo, uma mão dada, um relacionamento sério. Eu queria que ele também quisesse. (E eu até acho que queira). O que eu não posso é agora meter os pés pelas mãos, como fiz muitas vezes e deixar essa oportunidade de ser feliz passar. Porque eu acho que finalmente eu encontrei o companheiro que eu buscava durante esses 3 anos de vida OLX. Que enfim eu posso me permitir a viver, tudo que há pra viver. Mesmo querendo não depositar todas as minhas fichas nisso, para não me decepcionar, caso não vingue. E eu odeio admitir que eu realmente estou afim de alguém (kkkkk). Assim como eu odeio Jorge e Mateus mas vou postar um trecho de uma música deles aqui: A gente nem ficou, mesmo assim eu não tiro você da cabeça. [...] Nosso encontro me faz duvidar que um dia eu te esqueça [...] E aí quando vem me ver ? - Tô aqui esperando você! Não consigo mais me "dominar" . Você me enfeitiçou... e a gente nem ficou!
Espero que... TO BE CONTINUED
Espero que... TO BE CONTINUED
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".