Amigo olhe a poeira, olhe a estradaOlhe os garranchos que arranham pensamentosEntre o cascalho, vá separando os espinhos Não esqueça que os caminhosSão difíceis pra danar
Nem todo atalho diminue uma distânciaNem toda ânsia no final tem alegriaVeja na flor que o espinho lhe vigiaA noite adormece o diaE a lua vem lhe ninar
Devagarinho vá pelo cheiro das floresSiga os amores nunca deixe pra depoisNem tudo é certo como quatro é dois e doisNem todo amor merece todo coração
Se a poesia ainda não lhe trouxe o fermentoE o sofrimento entre o amor ganhou a vezNem tudo é eterno quando a gente ama
Por isso amigo não se entregue agoraTalvez um dia o mundo lhe peça perdãoPor isso não se perca nãoQue amores vão e a gente fica
"Assim como tem alguémQue quando perde alguém choraTambém tem alguém que ageQuando um amor vai simboraNa mesma simplicidadeQue um Pingo d'água se tora" (Ojuara)
Já dizia o poeta..."Prefiro acreditar que souum JUMENTO BATIZADO" (Ojuara)
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".