Eis... o compacto "das ideia"
Um dia eu recebi um
- Como você descobriu onde eu morava? e o número que calço?! Me desculpe, não posso aceitar os presentes.
- E o convite do jantar?!
- Também não. Já mandei o táxi ir embora.
- Tenho certeza que ele não foi. Paguei para que ele ficasse disponível para você o dia inteiro...
- Gastou seu dinheiro em vão.
- Ainda tenho esperanças que você aceite o jantar...
- Por que você tá insistindo tanto?!
- Porque quando você encontra alguém com quem passaria o resto da sua vida, você quer que o resto da sua vida comece logo!
- :O sem palavras.
- Aceita meu convite?!
- Eu não sei se devo, a gente mal se conhece.
- Seria uma boa oportunidade pra mudar isso.
- Você não vai desistir, não é mesmo?
- Não.
- Aonde é o jantar?
- Surpresa
- Como posso me arrumar para sair com um destino desconhecido?
- Aceite o presente.
- Nem pensar!
- Pegue emprestado então! Rss
- Tá parecendo coisa de filme!
- É o começo do filme da nossa história.
- Essa frase me lembrou muito de um filme que gosto bastante.
- Lisbela?
- :O Como você sabe?
- Também gosto desse filme.
- Sério? Que massa! Só pra constar... qual sua cor preferida?
- Amarelo. E meu suco preferido é abacaxi com leite.
- Andou conversando com alguma amiga minha foi?
- kkkkkkkkk você me pegou! Foi sim... mais gosto do filme mesmo. E do suco e não tenho nada contra o amarelo.
- Ela que te disse onde eu morava e quanto eu calçava né?
- Foi.
- Vamos comer sushi?
- Kkkkk sim!
- Nossa. Tô começando a me achar muito previsível.
- Gostaria que fosse previsível que você se apaixone por mim.
- O que provavelmente não vai acontecer...
- :O Porque não? Sou tão desprezível assim?
- Você não é desprezível.
- Então???
- Você é simpático, inteligente, muito bonito, tem atitude, futuro, boa conversa, mas...
- Mas?
- :S
- Pode falar...
- Faz todos os meus gostos. Fala comigo constantemente. Se preocupa demais comigo. Me mima demais.
- E mulher gosta de homem que a despreze...
- Não! Não é isso...
- Você preferiria que eu não te ligasse e nem te chamasse pra sair, né?
- Claro que não.
- Então o que?
- Eu queria sentir uma certa ansiedade em receber uma mensagem sua. Não ter aquela certeza absoluta de que você ia me ligar. Sentir um pouco de ciúmes ao ver uma foto sua com sua prima. Sentir um frio na barriga sempre que lhe visse.
- E nada disso aconteceu, não é mesmo?!
- Não.
- Mais ainda assim você ficou comigo.
- Fiquei...
- Só atração.
- Também. Mais foi uma chance também. Podia ter sido você.
- Mais não foi...
- A gente não escolhe por quem vai se apaixonar...
- Não teve nem tempo de virar paixão.
- Muito menos amor.
- Podia ser amor...
- Não podia.
- Por que?
- Porque quando é amor, a gente sabe.
- Tá na hora!
- Do que?
- Do jantar...
- Você ainda vai insistir nisso?!
- Sua amizade também me interessa!
- *_*
- Que foi?
- Você ganhou muita moral comigo agora!
- Se entre duas pedras pode nascer uma flor... entre dois amigos pode nascer o amor.
- E vale a pena tentar?
- Pra mim nunca deixou de valer...
- Vou me arrumar então!
- Te espero...
SPH
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".