Preciso encontrar-me,
porque por vezes não sei quem sou,
o que faço, o que falo,
sinto-me vazia, sem o meu eu,
não sei de onde venho,
para onde vou,
os meus passos estão perdidos,
não encontram um caminho,
estou errada nesta estrada sem fim,
tudo me parece distante, ausente,
incessantemente decadente.
Dantes tinha brilho nos olhos,
mas agora as luzes estão apagadas,
não tenho medo do escuro, habituei-me a ele,
companheiro de longas horas,
as fortalezas também caem,
as pontes também desabam,
os muros reconstroem-se...
mas se eu partir não volto mais!
Ana Margarida Amorimporque por vezes não sei quem sou,
o que faço, o que falo,
sinto-me vazia, sem o meu eu,
não sei de onde venho,
para onde vou,
os meus passos estão perdidos,
não encontram um caminho,
estou errada nesta estrada sem fim,
tudo me parece distante, ausente,
incessantemente decadente.
Dantes tinha brilho nos olhos,
mas agora as luzes estão apagadas,
não tenho medo do escuro, habituei-me a ele,
companheiro de longas horas,
as fortalezas também caem,
as pontes também desabam,
os muros reconstroem-se...
mas se eu partir não volto mais!
♩♫♭
"Não vou voltar atrás...
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Não vou voltar atrás...
Apague da cabeça, o meu nome, telefone, endereço
NÃO VOU VOLTAR ATRÁS
Arranque do teu peito o meu amor cheio de
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".