quarta-feira, 5 de maio de 2010

Às vezes parecia que, de tanto acreditar Em tudo que achávamos tão certo, Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais: Faríamos floresta do deserto E diamantes de pedaços de vidro. Mas percebo agora Que o teu sorriso Vem diferente, Quase parecendo te ferir. Não queria te ver assim - Quero a tua força como era antes. O que tens é só teu E de nada vale fugir E não sentir mais nada. Às vezes parecia que era só improvisar E o mundo então seria um livro aberto, Até chegar o dia em que tentamos ter demais, Vendendo fácil o que não tinha preço. Eu sei - é tudo sem sentido. Quero ter alguém com quem conversar, Alguém que depois não use o que eu disse Contra mim. Nada mais vai me ferir. É que eu já me acostumei Com a estrada errada que eu segui E com a minha própria lei. Tenho o que ficou E tenho sorte até demais, como sei que tens também...

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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".