quarta-feira, 5 de maio de 2010

TENHO...

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar

E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo
questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira
Mas não sou mais

Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...
Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu ninguém vê
E eu sei que você sabe

Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos

Sei que às vezes uso
Palavras
quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".