quarta-feira, 5 de maio de 2010
Escolho os meu amigos não pela cor da pele ou outro arquetípo qualquer ,mas pela pulila do olhos. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.A mim não interessam os bons de espiritos, nem os maus de hábitos. Fico com os que fazem de mim louco e santo .Deles não quero respostas, quero o meu avesso.Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.Para isto só sendo louco.Quero os santos , para que não duvidem das diferenças e paçam perdão pelas injustiças.Escolho os meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.Não quero só ombros e o colo, quero também sua maior alegria.Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.Meus amigos são todos assim metade bobeira, metade seriedade.Não quero risos previsíveis,nem choros piedosos.Quero amigos sérios que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, e lutem para que a fantasia não desapareça.Não quero amigos adultos nem chatos.Quero-os metade infância e outra metade velhice!Crianças para que não esqueçam o valor do vento no nosso rosto; e velhos para que nunca tenham pressa.Tenho amigos para saber quem sou.Pois vendo os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a \'\'normalidade\'\' é uma ilusão imbecil e estéril . . ....para aqueles que acham que amizade é uma "consequência de um ato errado"... por serem tão pobres de espirito e tão '/'/normais'/'/a ponto de controlar a vida dos outros..
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".