sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Enleio VII

Bom, não tinha chegado ao fim.
Eu nem imaginava o quanto de coisas ainda aconteceriam. 
No próprio sábado recebi uma mensagem de "boa prova" e no domingo o outro me perguntou de que horas eu estaria voltado pra Vitória, e propôs que voltássemos juntos. Não voltei com ele. Só voltei na terça e a terça foi um dia definitivo. Não aguentava mais esse chove e não molha. Abrir o jogo com ambos e deixei de meias palavras. Pra um... falei que havia percebido sua ausência e perguntei qual era a dele.... não era porque agora ele havia reconquistado minha confiança que poderia me tratar como bem quisesse. Ao outro, perguntei se ficar comigo não iria ser prejudicial, levando do ponto de vista da amizade. O primeiro disse que ainda queria, mais não me disse quando. Usou palavras vazias e demostrou mais uma vez sua falta de interesse. O segundo foi afirmativo e disse exatamente o que queria, como queria, e que queria agora. A proposta era PA e a única regra era: não exigir romance. 
MF: vale salientar aqui que achei magnifica a ideia de utilizar o ter "exigir" na regra principal. Ele não exclui a possibilidade de que possa haver eventualmente um romance, só deixa claro que não pode ser exigido por nenhuma das partes envolvidas.
Agora que as cartas estavam na mesa, ficou evidente que eu estava gastando energia com a pessoa errada. Decisão tomada! Eu iria dar adeus definitivamente para o outro. Mais eu estaria dando um novo olá para que sempre esteve do meu lado. E fui... cheguei e tudo ficou meio estranho, engraçado, era uma situação nova para os dois. E foi inevitável não conversar a respeito. Não houve presa. E mais uma vez eu estava lá na casa dele comendo beirute na sua companhia e depois esperando ele estudar e rindo com seus amigos. Quando todo mundo foi embora, lá estávamos nós a sós e dessa vez era quase impossível dizer que éramos apenas amigos. Ainda somos amigos, muito inclusive. Mais a amizade estava ficando colorida. Pode ser o começo de uma longa amizade ou até mesmo o fim dela e só quem viver verá e saberá. 
Ficamos na quarta, e na quinta lá estava ele de novo... indo comer pizza lá em casa e me chamando para sair. Saímos. Saímos mais um casal amigo e foi divertido essa noite com eles. Apesar da fratura no dedo com a tentativa de jogar sinuca, foi legal receber um beijinho "pra sarar". Pelo visto, não será necessário manter esse segredo para todos. Só pra uma pessoa, por enquanto. Pessoa essa, inclusive, que eu me arrependo 0% de ter dado adeus definitivamente. (:


E quem sabe essa história...

to be continued

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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".