Bom.. ele permaneceu ao meu lado durante muitos momentos.
Primeiro um almoço em um lugar mais em conta, depois um sushi. E nesse dia do sushi, foi o primeiro dia que eu fui na casa dele. Nesse mesmo dia fomos ao cinema e foi legal ficar sem fazer nada com ele no shopping. Tudo era distração... procurar por nada em loja de variedades, jogar basquete no mundo dos jogos, brigar porque ele tava comendo a pipoca do filme antes da hora. Rss. O filme também foi muito bom, uma comédia nacional extremamente engraçada. Bom também foi o lanche depois e descobri mais uma semelhança: a preferência por mostarda!
Não bastasse a tarde inteira juntos, ele ainda passou aqui a noite e fumou um cigarro. Foi breve a sua vinda, mas foi importante... eu precisava tanto conversar com alguém e ele estava aqui.
No dia seguinte a programação foi ir ao beirute! E ouvir piadinhas por estar com o cabelo molhado.
Então eu viajei. E quando voltei, recebi um telefonema me chamando pra almoçar. Então eu fui. E lá eu recebi um telefonema do outro dizendo que vinha. E detalhe, que ia passar lá em casa. Só que eu não fui pra casa. Fui pra cada dele. Eu sabia que o outro não passaria na minha casa, antes de passar na casa do amigo. E eu fiquei lá assistindo filme. Eu e ele sabíamos que o outro estava vindo. E ele até comentou a respeito. A reação que ele teve ao me ver lá foi a quem do esperado. Ele disse que eu havia enganado ele, porque ele iria pra la. Embora eu soubesse que ele passaria primeiro ali onde eu estava. E então eu ouvi: - É que as vezes eu me esqueço que você sempre espera o pior de mim. Eu não esperava o pior. Eu só não esperava nada. E por não esperar nada, tudo me surpreendia. Inclusive o sandubinha tão bem preparado.
Dali, o combinado era ir ao cinema. Mais declinei do convite, era um filme de terror. E eu tenho medo de filmes de terror. Mas eu fui. Me arrependo inúmeras vezes de ter ido. Mas fui. E lá ele que sempre estava na minha frente, sentou ao meu lado, e quem sentava ao meu lado, sentou longe de mim e embora tivesse prometido segurar minha mão quando eu tivesse medo, não o fez, porque estava distante. No cinema, o tempo não passava, minha única distração foi um beijo inesperado. E só. Depois do cinema, fomos ao posto, como de costume. Mais ali não demoramos muito. E então eu ouvi um: - Essa é a hora de eu ir embora? Sim.. essa é a hora. E eu fiz: - Você não vai com seu amigo? E ele disse: - Não, estou me convidando para ir pra sua casa. E então pegou na minha mão e veio. Eu não tava imaginando aquela cena. Fazia tanto tempo que a gente tava junto e agora, na hora ir, ele pegou na minha mão. Quantas vezes eu queria que ele tivesse pego na minha mão durante o filme e mesmo ele estando ao meu lado, ele não pegou. Tirando o beijo que ele havia me dado, o celular tinha sido sua principal distração no filme. Eu fechei a cara. Fiquei arretada e chegando aqui, metralhei tudo em cima dele. Minha abordagem foi agressiva e ele quase não teve como se defender. E nem o fez. Apenas se levantou e disse que ia embora. Que não se sentia mais a vontade ali. E foi.
Fiquei sozinha aqui, E muito arretada. Liguei para o amigo dele e avisei que ele tinha saído daqui e estava indo. Ele me interrogou para saber o que tinha acontecido. Eu não tinha muito o que dizer, afinal não houve uma conversa. Em um monólogo, não dá nem se que discussão. A única coisa que eu ouvi era que a gente tava ficando (a gente tava ficando?). E se estava, depois daquele momento eu tive dúvida se ainda estivesse ou iria ficar de novo. E tudo o que eu quis era: Você ainda será meu amigo?
Ainda na mesma noite eu me resolvi com o outro. Mais fui dormir sem saber se as coisas ainda seriam as mesmas com eles...
to be continued
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".