Quem me conhece, sabe;
Não guardo nada pra depois, Não economizo felicidade,Não economizo palavras,Não economizo vontades.
Na verdade, não me economizo! Não espero o momento certo. Toda hora é agora. Quase impossível deixar pra mais tarde.
Pode ser um defeito devastador, eu sei.
Mas não está em mim engolir desejos,dizer que não quando a vontade é dizer sim, não está em mim fazer jogo, fazer tipo, esperar pra ver, ficar com gosto do beijo não dado, deixar a página em branco com medo de confessar.
Ah, me poupe! Eu quero provar o inesperado,improvisar meu mundo, fazer festa sozinha, me enfeitar e me embebedar de mim.
Quero muito mais do que sou, quero o agora e quero o depois. Eu não gosto de rótulos,
cansei de regras, estou entediada com tanta posologia na vida, acho "modo de usar"
um tanto quanto limitado, considero uma pobreza de espírito essa moda de "achar",
"julgar" e "estereotipar". Eu quero mais é ser feliz hoje, quero me sentir bem agora...
Dá licença? te amo agora, te odeio sem motivo, tenho uma coleção de canetas, adoro
havaianas e não economizo o ver.
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".