quinta-feira, 22 de julho de 2010

"Toda leitura faz sentido. Não subestime nada que você leia e não entenda, ou lhe pareça sem nexo. Entretanto, tão pouco subestime aquilo que você acredita piamente ter compreendido e lhe pareça digno de más críticas, pois o equívoco pode ser não do objeto lido, mas de sua certeza, de seus olhos, de sua interpretação, de suas leituras precedentes, de suas crenças momentâneas. Sequer subestime a este pequeno texto: talvez as incoerências que nele você encontre sejam ditos virtuosos para outros leitores. E, lembre-se: filmes, pinturas, fotografias, propagandas, músicas, comidas, e até pessoas e situações, também são objetos sujeitos à sua leitura, trate-os segundo essas mesmas máximas."

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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".