Um trecho da pag. 80 do livro "Uma lágrima e um sorriso" de Kalill Gibran.
"E há, nos olhares de um animal mudo, palavras que compreendem a alma dos que sabem."
Resumo:
Caminhando pela cidade, vi uma casa em ruínas, aproximei-me e vi um misero cão deitado.Fitei-lhe os seus olhos e transformei em palavras os seus sentimentos.
E dizia os olhos do cão:
Sai daqui ó homem, tu és um habitante deste mundo imperfeito, deixa-me morrer com estes ultimos raios de sol - Sai daqui ó homem, quando eu era novo me levavas para a guerra, quando saia de casa eu chorava, quando tu chegava eu pulava de alegria, e tu me alimentava com o osso que não tinha mais carne.Sai daqui ó homem deixa pelo menos eu morrer com os ultimos raios do sol, já que fiquei velho e me abadonaste aos meninos das ruas.
Parei de fitar os olhos do cão num instante e fitei o HORIZONTE e perguntei? - Aonde está o mundo dos sinceros, dos justos e do amor?
Uma voz no meu interior disse... LÁ...
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Fazendo aqui uma pausa e supondo que o texto acabaria aqui, muito provavelmente você perguntaria: " Mas então não falas da liberdade de escrever?" ou algo assim do género, no qual eu respondiria " Se sois livre para escrever, escreve o que queres, além do mais que a opinião é tua, ora essa".